M
(Mar - aMar - Ah! Már...)
Mãos- As mãos não são verdadeiras nem reais... São mistérios que habitam na nossa vida... às vezes, quando fito minhas mãos, tenho medo de Deus...
Mar- O mar é a religião da Natureza.
Memória- A memória é a consciência inserida no tempo.
Mente humana- Tudo que se passa numa mente humana de algum modo análogo se passou já em toda outra mente humana.
Metade- Tudo que faço ou medito / Fica sempre na metade. / Querendo, quero o infinito. / Fazendo, nada é verdade.
Morrer- Podemos morrer se apenas amamos.
Mundo- Ah, o mundo é quanto nós trazemos.
Música- Aquilo que vem buscar o choro imanente / De toda criatura humana, / Aquilo que vem torturar a calma, / com o desejo de uma calma melhor... / [...] A música!... A música!...
S
(Ser - Silêncio - Ssshhh...)
Sábio- Sábio é o que se contenta com o espetáculo do mundo, / E ao beber nem recorda / Que já bebeu na vida, / Para quem tudo é novo / E inacessível sempre.
Saudades- Ah, não há saudades mais dolorosas do que as das coisas que nunca foram!
Se- Se... Se... Sim, mas é sempre uma cousa que não aconteceu; e se não aconteceu, para que supor o que seria se ela fosse?
Sensação- Quando olho para mim não me percebo. / Tenho tanto a mania de sentir / Que me extravio às vezes ao sair / Das próprias sensações que eu recebo.
Sentir- Sentir é estar distraído.
Ser- Afinal deste dia fica o que de ontem ficou e ficará de amanhã: a ânsia insaciável e inúmera de ser sempre o mesmo e outro.
Síntese- Não sejamos sínteses, sejamos somas: a síntese é com deus. Não compreendemos nada; andamos à escuta.
Sonhos do mundo- Não sou nada. / Nunca serei nada. / Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
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