Antes do barulho há a vibração dos corpos, o inspirar do mundo antes de devolver o som.
Há o grito que mora na gente, a correr, a bater, a procurar frestas pra se tornar audível.
O varal a esperar a nudez, a mudez a esperar a palavra.
Provar o indefinível é comer ventos, é morada do além ponto, das reticências do encanto.
É o terno encontro de mãos de Marias a tatear as nuvens.
M.
Nenhum comentário:
Postar um comentário